segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Programação Orientada a Objetos FALHAS

O nível de complexidade dos programas vem sendo ampliado progressivamente, parte por conta de novas tecnologias e parte motivada pela crescente complexidade das soluções. Essa constatação tornou-se especialmente verdadeira a partir da segunda metade da década de 1980, quando alguns autores (Brooks,1987; Cox,1990, Wentzel, 1993) começaram a prever uma crise que logo recairia sobre a produção mundial de software: a demanda por software estaria crescendo mais rapidamente do que a capacidade de fornecimento, visto que os meios produtivos disponíveis eram ineficazes.

Na época, nenhuma melhoria isolada no processo ou na tecnologia voltada para o desenvolvimento teria provado ser a “bala de prata” (uma ilusão ao método apropriado para matar um lobisomem), capaz de por fim a crise do software. Existia uma grande pressão para substituir o desenvolvimento de software individual e artesanal por um processo produtivo que utilizasse reuso e partes intercambiáveis de softwares, evitando o esforço duplicado no desenvolvimento.

O paradigma orientado a objetos chegou a ser apontado na época como uma das promessas para resolver a crise. Isso porque supunha-se que todas as experiências poderiam ser reutilizadas de alguma forma, e a orientação a objetos (OO) disponibiliza um conjunto de abstrações (classes,objetos, interface, método, etc...) para representar os elementos do sistema, que facilitam o reuso.